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Ofereço serviços especializados na interface entre a Psicologia, a Justiça de Família e a pesquisa aplicada, com foco em rigor técnico-científico e na proteção integral de crianças e adolescentes. Minha atuação combina experiência clínica, pericial e produção acadêmica, com ênfase nos melhores interesses das crianças e adolescentes e crítica aos pressupostos de “alienação parental”,  na conformidade ética e metodológica e na comunicação clara para subsidiar decisões informadas. A execução dos serviços é planejada caso a caso, com objetivos, escopo e produtos definidos por escrito, prazos realistas e diálogo contínuo com as partes interessadas.

Assistente Técnico

Atuação em conformidade com o Código de Processo Civil e com as normas do Conselho Federal de Psicologia, centrada no acompanhamento do processo de avaliação psicológica no âmbito da Justiça. O objetivo é analisar a adequação ética e técnico-científica dos procedimentos periciais e do respectivo Laudo Psicológico, considerando métodos, instrumentos, fundamentação teórica, coerência interna e conclusões. O trabalho também envolve a elaboração de ‘Quesitos’, isto é, perguntas específicas e pertinentes ao caso que a(o) perita(o) deve responder, bem como o oferecimento de esclarecimentos sobre a perícia psicológica e sobre aspectos psicossociais relevantes.

Escopo e Procedimentos Usuais:
• Análise técnica-científica do Laudo Psicológico e dos procedimentos periciais, com parecer crítico sobre conformidade ética e metodológica;
• Análise técnica-científica dos potenciais fatores de risco e proteção para a criança/adolescente ou interditando;
• Elaboração e revisão de Quesitos em articulação com a literatura científica pertinente ao caso.

Âmbitos de Atuação do Serviço de Assistente Técnico: Direito de Família (guarda e convivência, suprimento de consentimento, curatela) e Casos de Haia (“sequestro internacional” de crianças e adolescentes).

Parecerista

Atuação focada na resposta a questões-problema pertinentes à Psicologia, por meio de análise ético-técnico-científica de documentos psicológicos, métodos e decisões controvertidas. O Parecer examina a coerência metodológica, a aderência às normas do CFP, a validade dos instrumentos psicológicos, a consistência argumentativa e as implicações psicossociais para as crianças e adolescentes em questão.

Exemplos de questões-problema:

a) O Laudo Psicológico da perícia está de acordo com as Normas do CFP e deve ser considerado pelo Juízo?
b) O Relatório Psicológico (e.g., psicólogo clínico) anexado ao processo está de acordo com as Normas do CFP e deve ser considerado pelo Juízo?
c) Quais são os potenciais fatores de risco e de proteção para os melhores interesses e o bem-estar psicossocial da criança/adolescente em questão diante da possibilidade de mudança de estado ou de país de residência?

d) Como o contexto de violência doméstica pode afetar os melhores interesses e o bem-estar psicossocial da criança/adolescente em questão?

Fases possíveis de atuação:

  1. Pré-processual: fase em que a ação ainda não foi protocolada, e um Parecer Psicológico pode auxiliar a estruturar a petição inicial, a partir da resposta de questões-problema pertinentes à Psicologia.

  2. Pré-Estudo Psicossocial: fase em que já há ação em curso, mas, antes do Estudo Psicossocial, ainda persistem questões pertinentes à Psicologia, com lacunas e/ou pontos que necessitam de melhor exploração no caso.

  3. Pós-Estudo Psicossocial: atuação posterior à perícia psicológica, voltada à análise do Laudo Psicológico e à resposta às questões-problema pertinentes ao caso, oferecendo subsídios técnicos ao Juízo.

Âmbitos de Atuação do Serviço de Parecerista: Direito de Família (guarda e convivência, suprimento de consentimento, curatela) e Casos de Haia (“sequestro internacional” de crianças e adolescentes).

Consultoria

Consultoria psicológica e acadêmica orientada por minha formação e experiência em Psicologia, em pesquisa qualitativa e em coprodução com jovens, com foco no aprimoramento de práticas, políticas e evidências. O trabalho abrange revisão crítica de metodologias, fortalecimento dos processos de tomada de decisão e o desenho de soluções responsáveis e centradas em crianças e adolescentes. Exemplos de atuação: a) Pesquisa qualitativa aplicada: desenho e refinamento de estudos, protocolos de coleta e de análise, padronização de procedimentos, supervisão metodológica e garantia de qualidade para equipes de pesquisa; b) Participação juvenil e coprodução: estratégias de envolvimento responsável de crianças e adolescentes em projetos de pesquisa e/ou aperfeiçoamento de serviços e práticas em saúde, educação e comunidades; c) Formação e capacitação: oficinas e cursos sob medida sobre avaliação psicossocial, melhores interesses, alegações de “alienação parental”, escrita e comunicação científica, bolsas de estudo no exterior, planejamento de carreira em Psicologia e uso responsável de evidências; d) Tradução do conhecimento para políticas e serviços: sínteses de evidências, Notas Técnicas e materiais de orientação para gestores, rede de proteção, escolas e sistemas de Justiça, com linguagem acessível e rigor técnico.

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